Bem, hoje foi dia de reciclar essa mesinha... Na verdade foi a reciclagem da reciclagem, ou seja eu já tinha feito ela há algum tempo, mas estava meio sem graça e além do mais não combinava com o ambiente onde eu queria colocar. O jeito foi dar uma cara nova. Comecei tapando alguns buracos com massa para madeira.
Depois de seca, lixei, limpei e comecei a pintura. Minha intenção foi fazê-la parecer um tipo de madeira de demolição e para isso fiz uma tinta aguada e pintei toda a superfície.
Em seguida estampei utilizando tinta branca e moldes de estêncil que eu já tinha em casa.
A pintura de parede pode deixar seu ambiente bem diferenciado. Eu adoro porque é muito simples e transformador e o melhor de tudo é que quando a gente enjoa é só pintar novamente. São muitas as possibilidades.
A primeira dica vai para o estuque de envelhecimento, uma técnica que dá um charme especial ao seu ambiente. Para fazer esse efeito é necessário massa corrida, espátula, lixa para parede, cera em pasta e betume (vendido em casas de artigos para artesanato e arte). Vá passando a massa corrida de maneira aleatória sem cobrir todo o espaço, deixando pedaços da pintura sem ser coberto pela massa e quando acabar espere secar. O próximo passo é misturar a cera com um pouquinho de betume formando uma pasta amarronzada. É importante fazer uma quantidade que dê para toda a parede porque uma nova mistura poderá ficar com uma tonalidade diferente da inicial. Com uma flanela ou pano velho passe essa mistura por toda a parede, inclusive nas parte sem a massa. Para finalizar passe a lixa para desgastar um pouco os relevos, pois isso criará veios brancos, o que dará um efeito bem legal.
Outra dica legal é usar o estêncil para estampar a parede criando um efeito de papel de parede ou até mesmo utilizar a fita crepe para criar listras ou desenhos geométricos.Também é possível pintar à mão livre, fazendo desenhos como o da imagem abaixo em que pintei umas árvores utilizando técnica mista. O tronco, galhos e folhas foram feitos à mão livre. Para finalizar utilizei estêncil com desenhos de passarinhos e ramos para completar a composição, porque ousar também faz parte da arte... Os riscos pretos foram feitos com pincel e tinta preta. E assim ficou o resultado!
Que tal dar cara nova ao seu ambiente?
Mão na massa!
Uma forma legal de criar espaços para as crianças brincarem é através do aproveitamento do próprio chão para desenvolver brincadeiras interativas.
São muitas opções e a criançada usa para valer!
O mais legal é quando me perguntam como se brinca com algumas delas, e realmente não sei, pois muitas vezes invento os desenhos... e é aí que para a nossa alegria, as crianças são muito criativas!
Quando digo que não sei e que elas é que vão criar as regras, rapidamente encontram uma solução. Além disso quando não conseguem desenvolver regras, o que é difícil de acontecer, elas apenas brincam! Mesmo que seja somente caminhando sobre os desenhos... E isso me deixa fascinada!
Em um mundo com tantos estímulos tecnológicos, as brincadeiras de chão trazem um frescor de infância, não só pela diversão, mas também pelo convite à convivência e interação com outras crianças, que fazem do jogo um aprendizado de relações interpessoais, resolução de conflitos, além do prazer e alegria natural que o brincar carrega.
Então se você tem na sua casa ou na sua escola um piso de cimento, vale a pena transformá-lo num chão interativo! Garanto que não irão se arrepender.
Que nossas crianças possam desfrutar de espaços e momentos como estes!
A dica de hoje vai para quem quer reciclar frascos de shampoo e condicionador.
Retire o rótulo primeiro. Muitas vezes a cola do adesivo do rótulo fica aderida no frasco, então basta passar removedor de esmaltes com um algodão parar retirar esse grude.
Depois recorte os frascos ao meio. Fiz um furinho embaixo para a água escorrer.
Para fazer o furo utilizei um equipamento bem barato de solda para fios, que basta ligar na tomada e quando ele já estiver quente é só encostar no frasco e ele já faz o furo. Caso não tenha, pode também esquentar algo metálico e pontiagudo no fogo (uma chave de fenda por exemplo) e quando estiver bem quente encostar no plástico.
O próximo passo é decorar os frascos com papel adesivo criando estampas para deixar os vasinhos mais bonitos.
Atrás coloquei um imã, e ele precisa ser bem forte, de grande aderência para que o vaso não escorregue quando colocado na superfície metálica. Colei o ímã com fita adesiva (silver tape transparente).
Por fim, é só colocar uma plantinha que tenha raiz pequena por conta do espaço disponível ser também pequeno. Aconselho utilizar a fitônia, pois se adapta super bem! As minhas já tem mais de 1 ano e estão vivinhas! Além disso não necessita de sol, apenas luminosidade.
Vocês podem colocar na geladeira ou em algum painel metálico que fica bem legal.
Se quiser pendurar basta fazer um furo atrás e colocar um gancho de arame. Abaixo segue o link do vídeo tutorial caso queiram aprender a fazer com mais detalhes ou esclarecer alguma dúvida.
E então? Vamos reciclar?
A arte é uma linguagem que
se manifesta além das palavras. Envolve sentidos e sentimentos. É um meio para
o desenvolvimento da percepção e imaginação. Na educação escolar envolve a
especificidade destas duas palavras: educação e arte buscando a mudança do
comportamento de maneira consciente e intencional através do processo de
aprendizagem e falar de educação, é falar de aprendizagem.
Na experiência específica
do trabalho realizado na Escola Municipal Governador Roberto Santos, nomeado Do Kabula ao Cabula: Olhares diversos,
diversos olhares, a proposta atingiu em termos artísticos e
práticos a realização da pintura dos muros internos da escola retratando o
bairro do Cabula através de desenhos dos alunos que foram selecionados por meio
de concurso.
A idéia inicial era de
que a realização seria feita apenas por mim, professora de artes dessa unidade
escolar, e assim ocorreu na primeira parte dos desenhos. Porém, à medida que o
projeto ia se materializando, começou a haver por parte dos alunos uma
movimentação, um despertar de como a escola estava ficando “bonita” e o
envolvimento foi crescendo. Então chegou o momento em que eles queriam
participar! Confesso que fiquei meio insegura quanto à participação deles, mas
logo entendi a importância dessa inserção e juntos, começamos a trabalhar. O
primeiro grupo a “colocar a mão na massa” foram alguns alunos do 5º ano D, e o
envolvimento foi tamanho que marcamos no dia seguinte (um dia em que não
haveria aula na escola) para continuar a pintura, pois o horário da aula é
curto e eles precisavam voltar para a sala de aula. Eles pintaram a base e eu
fiquei com os acabamentos finais e contornos dos desenhos. Foi um projeto
encantador! Não apenas pelo resultado visual, mas pela mobilização, compromisso,
boa vontade, empenho e motivação.
Para mim foi altamente
gratificante. Apesar do desgaste físico, de chegar em casa cansada e com dores
no corpo, tudo foi muito válido. Ver os olhos dos meninos brilharem, a
interação deles e das pessoas, a valorização do espaço físico traz um grande
significado humano e educacional ao
processo, não só pela participação deles, mas pela continuidade que o processo
integra antes, durante e depois da execução.Inicialmente no processo de criação dos
desenhos, seguindo para a prática, na aprendizagem da técnica da pintura mural,
da consistência e tipo de tinta, na habilidade motora para a pintura e etc., e
posteriormente na consequência: conservação dos desenhos, ensinando a
valorizarem o espaço, o ambiente escolar, sem degradar, sem riscar.Ao final do projeto restou um pedaço do muro sem pintar, então aproveitei para trabalhar com outras turmas do 2º e 3º ano que ainda não haviam participado. E este foi o resultado... Como não amar a arte?
A arte é uma ferramenta
transformadora. Como ressalta Ana Mae Barbosa :
A arte não é apenas básica, mas
fundamental na educação de um país que se desenvolve. A arte não é enfeite. A
arte é cognição, é profissão, é uma forma diferente da palavra para interpretar
o mundo, a realidade, o imaginário e é conteúdo. Como conteúdo representa o
melhor trabalho do ser humano.
Arte é qualidade e exercita a
qualidade nossa habilidade de julgar e de formular significados que excedem
nossa capacidade de dizer em palavras. E o limite da nossa consciência excede o
limite das palavras. (BARBOSA, 2010, p. 04)
Já pensou em fazer a decoração da sua festa utilizando a reciclagem? Fica bem legal, diferente e econômico. Essa foi de um casamento e utilizei garrafas de vidro verde (cerveja) para realizar toda a decoração da festa. É muito simples pois basta apenas colocar um pouco de água dentro da garrafa e o galho da flor de sua preferência. Aqui utilizei lírio, astromérias, tango e rosas. No altar coloquei também umas bolas rústicas com velas artificiais dentro para iluminar na hora da cerimônia e da festa. As cadeiras dos padrinhos ficaram marcadas com as garrafinhas penduradas por ganchos de arame que fiz ao redor da boca da garrafa. Nos arranjos maiores juntei varias garrafas com um pedaço de renda. Esse foi o resultado... Vamos reciclar?
Confesso que sou apaixonada por acessórios e bijuterias e as mulheres que tem essa mesma mania sabem muita vezes da dificuldade de encontrá-las quando estão todas misturadas em caixinhas. Fiquei pensando em como poderia criar um porta bijuteria que fosse bem prático tanto para guardar como para achar os meus brincos e anéis. E essa foi uma ótima solução!
Peguei um pedaço de tela que já tinha em casa e cortei um pedaço (35 x 40 cm). Depois fechei a tela fazendo um formato de cilindro utilizando 3 abraçadeiras.
E já estava pronto o meu organizador de brincos!
Para deixar os anéis e pingentes à vista fiz mini cabides de clips e então ficou tudo exposto.
Simples, prático e rápido!
Este era um quartinho cheio de bagunça, daqueles que quase todo mundo que tem casa entende sobre o que estou falando... daqueles que a gente termina colocando um monte de coisas, muitas vezes inúteis, inclusive.
Depois de alguns dias de trabalho e de muita reciclagem, (já que aproveitamos tudo que já existia na casa), este foi o resultado! Um lindo quarto de costura!
Os detalhes das paredes foram feitos com pedacinhos de adesivo, de forma que tentassem imitar retalhos.
As prateleiras, de caixote de feira.
O porta linhas e tesoura foi feito com um pedaço de tábua, forrado com sobras de papel de parede e com os ganchos de pregos para organizar as linhas.
O baú era de MDF e foi pintado de uma forma mais criativa para organizar os tecidos.
As fitas que estavam todas emboladas foram organizadas em caixas de uva e de ovos.
Enfim... Missão cumprida!
ESPAÇO PARA LEITURA
Na imagem ao lado fiz um espaço para leitura, bate papo, descanso e o que mais ocorresse... rs.
Pintei a parede com dois tons de azul e para finalizar fiz manchas brancas utilizando um saco plástico (amasse o saco, mele na tinta e carimbe na parede para conseguir este efeito).
Para o sofá utilizei 4 paletes empilhados, colocando espuma na parte do assento e almofadas para o encosto. Em poucas horas já estava tudo pronto!
ESCRITÓRIO
Para fazer o escritório pintei a parede e a mesa com a técnica de envelhecimento e como estava precisando dividir espaços fiz um biombo de papelão de uma caixa de piano que consegui. Esse foi forrado com sobras de papel de parede. A cadeira ia para o lixo mas resolvi forrar com um tecido que eu já tinha em casa. As cortinas também foram aproveitadas de uma sobra de figurino que ganhei. São muitas as possibilidades... Então, vamos reciclar?
Todas as vezes que saia para ver cúpulas de abajur terminava achando muito caro... Por isso reciclei as que já estavam envelhecidas.
É bem simples de forrar e econômico além de ficar especial porque a gente tem a liberdade de colocar uma estampa que nos agrada. Não é legal?
Você vai precisar de cola branca, pincel e tecido. Sempre utilizo cola Cascorez de rótulo azul porque ela tem ótima aderência. Neste caso não comprei o tecido da primeira imagem porque aproveitei uma saia longa que eu não usava mais porém adorava a estampa. A segunda forrei com tecido de kami marrom e depois com retalho de tecido de cassa bordada.
Que tal reaproveitar aquela mesa velha mas que ainda esta com a estrutura boa?
Esta estava no jardim, esquecida...
Com pastilhas de cerâmica e azulejos resolvi fazer uma mesinha para jogos com a técnica de mosaico.
O tabuleiro da parte central foi feito com pastilhas no tamanho 10 x 10 cm que comprei em um saldão por R$ 3,90 o pacote (utilizei 2 pacotes porque resolvi fazer o acabamento da borda também).
O restante dos azulejos foram sobras que eu já tinha em casa.
Para finalizar pintei o pé da mesa com tinta esmalte a base de água, na cor azul.
O mosaico é uma técnica linda e muito duradoura, podendo ficar exposta ao tempo, sem que a arte sofra alterações ao longo dos anos. Vamos reciclar?
A dica de hoje vai para quem tem cães e/ou gatos. Uma forma bem econômica de fazer uma caminha para seu animalzinho de estimação!
Para isso você vai precisar de:
- 1 caixote de feira;
- Lápis de cera;
- 1 travesseiro velho;
- Pedaço de tecido ou fronha usada.
Retire a parte da frente do caixote e caso queira pode pintar na cor da sua preferência. Como o meu estava novinho preferir deixar na cor da madeira.
Com o giz de cera passei sobre o caixote para ficar com um aspecto envelhecido. Aproveitei também uma saia que eu já não utilizava mais servindo como capa para a almofada. Nesse caso usei a máquina de costura para fazer a capa, mas se você não tiver máquina pode aproveitar uma fronha e inclusive customizá-la. No vídeo abaixo você encontrará outras opções e dicas para fazer a cama.
